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Channel: Comentários sobre: A insustentável (?) diferença do ser
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Por: Grazzi Brandini

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Somos eternos insatisfeitos ou nos contentamos com pouco? Você está lá numa relação já meio longa, estável, razoavelmente feliz. Seu par tem muitas qualidades que já não te entusiasmam mais e você começa a pensar se é isso mesmo que quer. Abriu mão de um punhado de coisas e agora sente falta de fazer aquilo que antes adorava mas que em prol da relação, da falta de tempo e dinheiro, dos filhos, da rotina ou sei lá mais o quê, não faz mais. E acha que se encontrar alguém mais parecido com você poderia viver mais de acordo com seu próprio eu e parar de tentar se enquadrar no que os outros esperam. Será mesmo? Relação a dois não é um exercício diário de negociação, boa vontade, compreensão? Devemos mesmo saia à cata de nossa alma gêmea, aquela pessoa que gosta de tantas coisas parecidas e nos fará feliz concordando quase que inteiramente com tudo que somos? Não será uma ilusão romântica dessas que ainda enfiam goela abaixo das meninas? Ou você enfim se dá conta de que a vida é isso aí, nada de emoções e finais felizes, nada de buscar incessantemente algo que só existe em filmes e livros de auto ajuda. Você se conforma e aprende a conviver com algum grau de frustração que provavelmente é maior do que você estava disposto a encarar e sim, você vai ter que desempenhar um bocado de papéis, a vida adulta em sociedade é assim. Ou vai passar anos entorpecido até se dar conta de que poderia ter feito mais e melhor por si mesmo…? Sinceramente: eu não sei.


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